Com a atual crise econômica causada pela pandemia do COVID-19, é possível observar um cenário onde pequena parte das empresas estão preocupadas em discutir e planejar soluções inovadoras, bem como se arriscarem e implementarem projetos visando resultados de médio a longo prazo. No geral, grande parte das instituições estão preocupadas em sobreviver e priorizam apenas a redução de custo.
Alguns fatores, como empresas que focam em remuneração a curto prazo, poucos incentivos à inovação, dificuldades impostas pelo Estado, entre outros, acabam influenciando o desenvolvimento e implementação de soluções inovadoras. Apesar disso, no Brasil, uma parcela considerável das instituições não se contentam com os modelos convencionais e apostam no desenvolvimento de propostas mais revolucionárias afim de implementarem efetivamente tais aplicações. Soluções disruptivas demandam uma visão mais integrada e ampliada das oportunidades de transformação na cadeia de suprimentos.
A guerra comercial entre EUA e China gera consequências na geopolítica mundial e principalmente no Brasil, demandando das empresas um planejamento de maior prazo e considerando mais variáveis de forma a minimizar esses impactos em sua cadeia de valor.
O choque de demanda mostra grande dependência com fornecedores da China e os setores que devem ser mais afetados são:
- Eletroeletrônicos;
- Carros;
- Auto peças;
- Medicamentos genéricos;
- Tecnologia da informação.
A previsão para 2020 é que o mundo como um todo sairá dessa crise com um caráter mais isolacionista, protecionista, populista e nacionalista, por isso, é importante desenvolver a janela de oportunidades para conseguir novos fornecedores e compradores. Isso tudo pode implicar em uma maior dificuldade de realizar negócios, por isso a importância da colaboração com os seus parceiros comerciais e garantir uma forte resiliência nas cadeia de suprimentos estendida.